A fraude dos tecidos ecológicos e plásticos oxibiodegradáveis

Estou a cada dia mais preocupada e decepcionada , estou em busca de tecidos ecológicos , e vejo ainda uma enorme dificuldade , além de reportagen com uma verdade não tão boa de se ver , e não quero jamais  desistir de uma causa tão verdadeira dentro de mim.  
A seguir,  uma realidade triste ...



ameaça eminente do aquecimento global e todo o desastre ambiental causado pela pegada dos tempos modernos gera oportunidades promissoras para empresários bem intencionados e comprometidos com novas formas de consumo consciente e desenvolvimento sustentável, mas também abre brechas para oportunistas de plantão que se aproveitam de uma calamidade ambiental histórica, acumulando para si os lucros e compartilhando com o resto da população mundial as conseqüências de suas irresponsabilidades.




Refiro-me as novas tecnologias ditas como ecológicas, como o falso tecido de bambu e as sacolas plásticas oxibiodegradáveis, mentiras propagadas como sustentáveis, mas que em verdade são engodos tecnológicos, inseridos no mercado sem testes que compravam sua eficácia e segurança, desempenhando e poluindo da mesma forma que as técnicas antigas, sem oferecer nenhum benefício real ou até mesmo piorando a situação.



Como são questões polêmicas e específicas, dividirei os assuntos em dois post. Neste tratarei somente do falso tecido ecológico de Bambu:



O tecido que utiliza em sua mistura a fibra do bambu, na verdade é viscose (geralmente usado em malharia e vestuário) que possui em sua composição celulose que pode ser extraída de várias fibras naturais (madeira, palha de milho, de trigo, cana, bambu, etc). Porém, a viscose é um tecido sintético, obtido por um processo químico altamente tóxico, que desmancha qualquer fibra natural de celulose junto com outros aditivos químicos e derivados de petróleo, transformando-os em uma massa plástica parecida com o nylon. A partir daí acabou, meus caros. A tal fibra natural de bambu já foi para o espaço, não existe mais. O passo seguinte é processar essa massa em uma máquina para a fabricação de fios contínuos, que depois são cortados em tamanhos adequados para fios têxteis.



Portanto, qualquer fonte de celulose pode ser usada para fabricar esse tipo de tecido, do mesmo jeito que sempre foi. E não é o uso do Bambu que vai fazer da viscose um tecido ecológico e muito menos reduzir a poluição de seu processo produtivo, que é altamente agressivo e proibido vários países.



E por causa dessas restrições que ocorrem em países desenvolvidos que boa parte da viscose oferecida no mercado mundial vem da China, que possui vastos campos do bambu (naturais e de replantio) e praticamente nenhuma fiscalização ou sanção ambiental que restringe sua produção. Sendo assim, o bambu é a oferta de celulose mais barata e próxima das fábricas chinesas de tecido, mas isso não tem nada de ecológico e muito menos sustentável. Fazendo uma enorme ressalva sobre as péssimas condições de trabalho e exploração do trabalho infantil que ocorre na China. O resultado disso é um tecido sintético como qualquer outro, produzido sem parâmetros técnicos exigidos em outros países.



Por isso, meus caros. Pensem bem antes de comprar qualquer coisa feita com essa tal “fibra de bambu”, que tecnicamente é impossível de ser fabricada, pois o comprimento dessa fibra não oferece condições para tecelagem.



Para quem quiser saber mais sobre o assunto, segue abaixo dois links sobre o tema:



> REDE SOCIAL DO BAMBU



> ECOTECE - VESTIR CONSCIENTE

Postado por IN_Soma às 15:38

Marcadores: Consumo Consciente, Desenvolvimento Sustentável, Design Sustentável, Ecobags, Meio Ambiente, Sustentabilidade

1 comentários:

Anônimo disse...

Fui clicar mas não tem link. Pena! :(
Abs
Fran (franpagedois.blogspot.com - por um mundo melhor sempre)

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